Carl Gustav Jung foi um importante psicólogo (tanto quanto Freud e com quem trabalhou junto por alguns anos) apenas teve menos fama. Outro expoente da psicologia foi Viktor Frankl, que sofreu na pele os horrores no mais temido campo de concentração nazista: o de Auschwitz. Além da psicologia, ambos têm em comum o fato de afirmarem em público de que Deus existe. Isto gerou para o meio científico um mal-estar, afinal, o paradigma de que a Ciência por si só é capaz de sustentar o conhecimento independentemente da existência de Deus ficara arranhado.

          Temos na ponta da língua a pergunta e a resposta do Livro dos Espíritos: “Que é Deus?”; desta forma, como espíritas, qualquer manifestação contrária ou que questione a existência Divina parece-nos inaceitável. Não precisamos convencer a ninguém sobre as evidências do Espiritismo, e isto, o Espírito Erasto em o Livro dos Médiuns na segunda parte (Das manifestações Espíritas) esclarece-nos dizendo: “Bem sei que ides dizer: é que estes (os fenômenos de materialização) são úteis para convencer os incrédulos.(…) Falai ao coração; por aí é que fareis maior número de conversões sérias.”

          Não há qualquer preocupação na Doutrina Espírita em angariar adeptos para engrossar fileiras e tornar-se grande em quantidade! A grandeza do Espiritismo está na aceitação por parte daqueles que entendem Deus como a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. E não há dúvidas de que o dito “meio científico” conta com muitos homens e mulheres de bem, alguns, em um anônimo trabalho de amor ao próximo e da prática à Caridade em seus atos. Ciência e religião não são opostos, são criações humanas inspiradas no Amor Supremo.

César Augusto – psicólogo